5 Coisas Que Me Acontecem Quando Praxo

16:30


Praxe. A tão temida palavra que em Portugal ganhou um valor tão pejorativo. Estou no meu segundo ano e apesar de em condições normais ainda não poder praxar, tive a sorte e o privilégio de ter sido convidada a fazer parta da Comissão de Praxe e por isso, poder praxar. 

Quem me conhece sabe que adoro os meus miúdos, sim já os considero meus porque vão ser sempre especiais, não só por serem a primeira fornada que vou praxar mas também porque realmente gosto deles e gosto dos valores que lhe estou a tentar passar. Decidi fazer este post e falar de coisas que me acontecem ou que já me aconteceram em ambiente de praxe.


1. Estragar muitas meias pretas. Quem traja ou quem praxa sabe o quanto dinheiro tem que deixar de lado para meias de traje. A quantidade de meias que às vezes estragava no início antes de encontrar o sítio apropriado com as melhores meias. E não é que encontrei e bem baratas? H&M, minhas futuras praxistas ou actuais praxistas. Têm as melhores meias e ainda por cima 4 por 4,99€. É ou não é o melhor deal?

2. Ter um miúdo a tremer de frio e não dizer nada. Meus caros futuros caloiros, não custa nada perguntar se podem ir buscar um casaco. Nós não somos monstros, até somos bem simpáticos. E claro que quando esta situação acontece me apresso a dizer para ir buscar um casaco. 

3. Ter a racha da saia na parte da frente. Nunca vos aconteceu estarem distraídas e já a parte de trás da saia estar à frente? Quantas e quantas vezes me apercebi deste facto e me tive de recompor num instante.

4. Sujar-me. Seja com iogurte, seja um miúdo a partir um ovo no meu sapato para depois meter na sua cabeça. Quantas vezes chego a casa com o traje sujo ou com os sapatos.

5. Uma piada surgir. Ter de me rir porque não consigo esconder aquele sorriso genuíno que acontece depois de uma boa piada mas ao mesmo tempo ter a skill de mandar um caloiro não rir quando sei que a vontade dele é rir que nem um perdido.


E vocês o quê que já vos aconteceu na praxe? Ou enquanto praxavam? O que têm para partilhar?

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15 Opiniões

  1. Quanto às meias... comprei cinco pares na Calzedonia quando comprei o meu Traje e foram as que usei até ao final da minha Licenciatura! E estão ali guardadinhas para as vezes em que ainda vestirei o meu Traje :)

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  2. Olha eu fartei-me de comprar meias caras e rompiam-se logo no primeiro dia de uso, portanto desisti de as comprar assim mais caras... um dia levei umas quaisquer duns chineses que me custaram 2 euros e duraram 3 anos :o tive muita pena quando encontrei um buraco... gostava mesmo delas.

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  3. Quanto à praxe não tenho nenhuma experiencia, mas até que acontecem algumas coisas engraçadas pelo que ouço na minha faculdade :)

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  4. Adorei ser praxada, mas infelizmente não tive a oportunidade de praxar. As minhas meias era sempre usar e deitar fora xD

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  5. Engraçado que digas isso do frio porque com os meus caloiros na altura dei um sermão de meia hora por não terem ido para a praxe nocturnal com um casaco em Outubro em plenos Trás-os-Montes!!! Pois claro, queriam ir todos pipis de corpinho bem feito para irem para a noite, ficaram doentes e depois de quem é a culpa? Da praxe.
    Enfim...

    Quanto a histórias boas... ora bem, resumindo bastante a história, eu estava a praxar 4 cursos. Eu sozinha pois os meus colegas estavam todos nas aulas (eu já tinha mudado de curso e as minhas aulas não começavam tão cedo). Portanto, alguém tinha que tomar conta dos miúdos, a C. tava livre, lá fiquei eu com eles. Tinha que os levar almoçar e depois estar a uma determinada hora na Aula Magna pois eles iam ter a assembleia com o Venerável Ancião (tipo o Dux da universidade) e os Veteranos. Ora bem, se eles não aparecem a horas decentes, quem leva somos nós, né.
    A C. lá os levou a almoçar, levou-os para o café perto da Aula Magna, cedíssimo para os meninos terem tempo de tomar cafézinho, fumar o seu cigarro para quem quisesse, irem à casa de banho... tempo para tudo! Tempo demais pois fomos de facto imensamente cedo e ainda faltava uns bons 15/20 minutos. Então, porque a doutora C. era cheia de ideias, decidi pedir um voluntário. "Somos todos voluntários" (era a resposta automática), escolhi um gajo que era aquele tipo de caloiro em que tu dizias para fazer um 13 e ele fazia um 31. Pedi alguém que fosse fazer beatbox pois seria a coluna humana... vieram dois rapazes. Então o gajo do 31 era o DJ, tinha que virar disco como se não houvesse amanhã e as colunas humanas tinham que fazer a batida. O resto do povo tinha que se comportar como se tivessem numa rave.
    O que eu não contava era que eles levassem aquilo tão a sério LOL o DJ a gritar cenas ridículas, tipo DJ de rádio dos anos 80 que era de chorar a rir, depois tinha as colunas humanas que eram rapazes que efectivamente faziam beatbox e percebiam da cena, então o resto do pessoal alinhou e estavam feitos maluquinhos, aos saltos, a dançar e a gritar "wot wot", qual Big Show Sic qual quê!
    Quando a "festa" está no auge, sinto alguém a dar-me uma palmadinha nas costas para me chamar... era o Venerável Ancião.
    VA: Doutora, você está a praxar sozinha? Com estes caloiros todos?
    Eu: Ah sim... os meus colegas foram para as aulas então estou a tomar conta dos miúdos.
    VA: aaaah... ta óptimo, doutora, tá óptimo. Olhe... tenho uma pergunta. Não tem nada de mal mas... O que raio é que eles estão a fazer?
    Eu: Eles estão numa rave.
    VA: aaaaah... pois... claro... então olhe doutora, quando eles se cansarem, mande-os para a Aula Magna.
    E lá se foi embora com o aquele abanar de cabeça, que definitivamente dizia: cambada de maluquinhos LoL.

    Desculpa o comentário tão comprido xD

    Beijinhos,
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    Respostas
    1. Adorei a tua história C.! É tão bom ouvir experiências diferentes da nossa e esta foi sem dúvida uma experiência mesmo engraçada!

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  6. Eu adorei ser praxada mas infelizmente não gostei assim tanto de praxar. Não por culpa das caloiras, que eu gostava bastante delas, mas porque a minha turma tinha um espírito de camaradagem a roçar o zero. Ainda assim adorei a experiência e partilho a maioria destes pontos! Principalmente o das meias! Estraguei muitas até ao dia em que comprei umas no Continente e que me duraram imenso tempo!! Agora já não trajo (até porque, infelizmente, o traje já não me serve) mas essas meias ainda estão bem guardadas no bolso do casaco :)

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  7. Eu gostei de ser praxada e de praxar. Não entendo agora esta coisa de "a praxe é horrível" e mimimis que tais. Vai quem quer. Sempre assim foi, sempre irá ser. E depois tudo o que se passa em praxe vai do bom senso de quem praxa, claro, mas também de quem está a ser praxado. Se tens 18 anos, entraste na faculdade, mas não sabes zelar pelo teu bem estar e dizer não quando não te sentes confortável com alguma coisa, o problema está em ti e não na praxe. Simples.

    As minhas meias eram para esquecer. No início ainda comprava das caras, mas duravam tanto como as baratas. Comprava sempre umas da loja Code, nem 1 euro custavam. Depois comprei da Primark. Sei que eram para aí 4 pares por 3 euros ou algo assim. Servia perfeitamente para o gasto, já que acabavam sempre rotas no lixo. É um desatino.

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  8. Eu ainda não fui para a universidade mas quando for quero ser praxada!
    Beijinhos
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  9. Em relação às meias, acho que é um mal comum. Mas compensa o trajar. Compensa o verdadeiro significado de traje. Compensa a história implementada no preto do traje. Compensa a tradição. Beijinhos.

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  10. Já trajei umas dez vezes e usei sempre as mesmas meias, mas tambêm nunca tive azar com isso 😝
    A Praxe é algo inexplicável e quero muito praxar da melhor forma possível!!! Sei que o estás a fazer e quero continuar a acompanhar as tuas aventuras.

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  11. Por acaso nao tenho nenhum problema com as meias :p

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  12. Praxei desde o segundo ano, sempre estive muito envolvida nas actividades da praxe e acho uma experiência maravilhosa!
    Quanto às meias, usei sempre ligas, por serem mais práticas e mais ressitentes.

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  13. a minha só não me acontece a 3 e 4 :) quanto as meias acho que até tenho bastante sorte, há uma marca específica de lojas do chineses que têm umas bem resistentes!

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